atualizado em 27 de março de 2021
Construídos pelos irmãos Henry e Maurice irmãos Farman em finais de 1915, o biplano F-40 destinava-se primordialmente a missões de observação.
Com uma velocidade máxima de 135 km/hora, tinha um teto de serviço de cerca dos 4.000 metros e uma autonomia de duas horas e vinte minutos.
A Aeronáutica Militar recebeu em 1916 cinco unidades que prestaram serviço até 1920.
Devido à primeira guerra mundial e aos seus efeitos no território moçambicano, foram transferidas para aquele território três aviões, dando assim corpo à Esquadrilha Expedicionária de Moçambique, baseada em Mocimboa da Praia.
O primeiro voo naquele território ocorreu a sete de setembro de 1917.
8 de setembro de 1917
Na sequência de uma volta mais apertada, colide com o solo o Farman F-40 com a matrícula F-3 da Aeronáutica Militar.
O Alferes de Cavalaria Aviador Jorge de Sousa Gorgulho, perde a vida no acidente, sendo o primeiro mártir militar da aviação.
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in jornal A Capital |
8 de dezembro de 1917
No auge de uma revolta militar em Lisboa, é atingido por tiros disparados pelos revoltosos na Rotunda, um Farman F-40, tripulado pelo 2º Tenente da Armada António Joaquim Caseiro e pelo observador Tenente Coronel Alfredo Martins de Lima.
o Tenente Coronel Martins de Lima perde a vida no mesmo dia, acabando o piloto por falecer no hospital no dia 13 de dezembro.
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in Jornal A Capital |
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in Jornal A Capital |
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in Jornal A Capital |